Discretamente a Polícia Federal fez nova varredura, na
segunda-feira, na Câmara dos Deputados: buscava no setor de verbas
indenizatórias as notas fiscais apresentadas pelo presidente da Casa, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), acusado de cobrar propina no âmbito da Operação Lava Jato. A
“batida” ocorre um dia após Cunha desprezar a tentativa de reaproximação de
Dilma, gesto considerado tardio e desastroso.
Logo pela manhã, o departamento foi tomado por agentes da
Polícia Federal, que vasculharam notas dos mandatos de Eduardo Cunha.
A PF, subordinada ao Ministério da Justiça, não comenta
investigações em curso. Mas ,
na Câmara, a ação foi vista como “retaliação”.
O que chamou atenção foi a coincidência da “batida”
acontecer apenas um dia após Cunha rechaçar a tentativa de reaproximação de
Dilma.
O presidente da Câmara foi denunciado pela
Procuradoria-Geral da República após ser acusado de receber US$ 5 milhões no
Petrolão.
Fonte: Cláudio Humberto (Diário do Poder)
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