segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Corrupção: Enrolados até o pescoço, "casal 20" está corda bamba!

O ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho,  preso na Lava-Jato, acusado de receber dinheiro da Consist Software, responsável pela gestão de crédito consignado a servidores públicos federais, para facilitar a vida da empresa, decidiu fazer um acordo de delação premiada.

Além do que já disse sobre Luiz Gushiken, e o ex-tesoureiro Paulo Ferreira dois nomes estrelados do PT aparecerão nos depoimentos de Romano, de acordo com o que ele já contou ao seu advogado: o casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann

"Casal 20” em MS

Por outro lado, o portal “Campo Grande News” revela que a empresa Consist
Software teve contratos por mais de 10 anos com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. O contrato da Consist com o governo sul-mato-grossense começou quando Paulo Bernardo era secretário do governador Zeca do PT, em
1999. A empresa é investigada por desviar R$ 52 milhões em contratos
firmados com o Ministério do Planejamento.

A Consist teria ligações com o ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo,
e com a senadora pelo Paraná, Gleisi Hofmann (PT). A empresa teria
realizado pagamento sem justificativa aparente ao advogado Guilherme
Gonçalves, de acordo com a Polícia Federal. A Consist passou a prestar
serviços ao governo federal depois que Paulo Bernardo foi nomeado ministro
do Planejamento, em 2005.

O “Campo Grande News” apurou que a empresa firmou contrato com o Governo de
Mato Grosso do Sul no início do primeiro Governo de Zeca do PT. Na época,
Paulo Bernardo era secretário estadual de Fazenda, e Gleisi comandava a
secretaria de Reestruturação Administrativa.

A Consist Software atua na área de sistema de gestão de crédito consignado,
previdência e assistência técnica. A empresa também tinha contratos com a
Petrobras e firmou contrato com o Ministério do Planejamento em 2010,
quando Paulo Bernardo era o titular.

Conforme o Diário Oficial do Estado, o último contrato entre a Consist e o
Governo do Mato Grosso do Sul foi firmado em agosto de 2007, no valor de R$
3,7 milhões. Este contrato foi prorrogado por um ano em janeiro de 2010,
conforme mostra o segundo termo aditivo publicado também no Diário Oficial
do Estado.

Conforme a denúncia investigada pela Polícia Federal, a empresa abasteceu
ilegalmente o caixa do PT, que era controlado pelo tesoureiro do partido,
João Vaccari Neto, que está preso desde abril.


Com informações (Lauro Jardim / Radar Online Veja / Impacto Paraná)

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