quarta-feira, 2 de setembro de 2015

"Não Combinaram antes": Deputado e vereador do PT se contradizem em declarações

Os petistas Deputado Cabo Almi e vereador Ayrton Araujo (Foto AL/MS) 
O deputado Cabo Almi (PT-MS) desmentiu o seu colega de partido e afilhado político, o vereador Ayrton de Araújo, ao deixar a sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), após depôr por aproximadamente 1 hora.  
Em entrevista à imprensa, o deputado afirmou ter recebido ligação telefônica do ex-diretor do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informática), Fábio Portela, conhecido por “Fabão”, (ligado ao empresário João Baird, um dos principais alvos da Operação Lama Asfáltica), para convencer seu afilhado o vereador do PT Ayrton Araújo a votar a favor da cassação de Alcides Bernal, em março do ano passado.
Segundo o parlamentar, Fábio Portela realmente ligou para falar com ele (Cabo Almi), e por conta disso, ligou para o “pupilo” Ayrton Araújo. Ainda na declaração, o dois parlamentares petistas se reuniram com Fábio, e disseram que não tinham o interesse em mudar o voto para casar Bernal.
Contradição
Sem “combinar” antes a versão de seu padrinho político, o vereador Ayrton do PT acabou por entrar em contradição. Disse aos jornalistas que não tinha conhecimento da ligação recebida por Cabo Almi, além de que, nem conhece Fábio Portela, segundo o parlamentar. A declaração foi feita logo após o petista ter saído da oitiva com o promotor do Gaeco.

Ao todo, nove vereadores, um ex-vereador e três empresários também foram ouvidos pelo Gaeco no dia 25 de agosto, além de 17 celulares terem sido apreendidos. Vale lembra que a Operação Coffee Break já resultou no afastamento de Gilmar Olarte (PP) do cargo de prefeito, e de Mario Cesar (PMDB) da presidência da Câmara Municipal de Campo Grande, e que também, poderá afastar os nove vereadores que estão sendo investigado por receberem algum tipo de vantagens para cassar Alcides Bernal em março de 2014. 

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